Uma batalha para a paz
ganha destaque após agressão de professor
Cerca de dois meses, a Escola Estadual José Bonifácio, localizada no bairro Santa Tereza, foi palco de um constrangimento. Aluno do terceiro ano agrediu um professor. O caso ganhou repercussão e opiniões diversas. A reportagem pretende fazer um panorama da violência nas escolas e dar voz não só aos alunos e aos professores, mas também para aqueles que convivem diariamente com esses fatos, os vizinhos.
Os professores (Thiago Pereira)
Atualmente a paz não é um atributo comum às salas de aula. Agressões físicas, verbais, morais e também psicológica formam, em muitas das vezes, o cenário da sala de aula brasileira. A relação professor e aluno foi menosprezada, há um desinteresse mútuo que vem prejudicando o ensino do país.
Professores desrespeitados, com medo, agredidos, ameaçados. Uma série de profissionais que agora repensam a carreira e abrem mão de sonhos por em virtude dos traumas que sofrem enquanto lecionam.
A professora de História Maysa Alcântara afirma já ter passado por casos de agressões verbais e físicas, de acordo com ela isso vem acontecendo em sua vida há dois anos. Maysa já leciona a mais de 18 e afirma que esta desiludida com profissão e não vê a hora de se aposentar.
O corpo discente de professores da Escola Estadual José Bonifácio adotou uma postura mais firme após a agressão e o aluno foi expulso.
Repensar a violência em relação aos professores é importante, criar motivação para que estes se sintam interessados em ensinar.
Em conversa com o professor Antonio Carlos a importância da motivação se tornou visível, ele ressalta o desrespeito ao seu trabalho por parte dos alunos que o ignoram em sala de aula.
Os casos não param por aí. Em São Paulo uma professora não sai mais de casa com medo das ameaças feitas por seus alunos. O motivo das ameaças: a adoção de uma postura mais séria. A professora esta com a síndrome do pânico e afirma que não foram apenas as ameaças que gerou tanto medo, mas também as tentativas de assassinato.
É preciso que seja restabelecida a paz nas salas de aula do país. A escola é a base para uma vida melhor, é por isso que ONGs como Educadoras para a paz vêm motivando uma mudança na relação aluno e professor, focando o respeito e disciplina.
O trabalho é desenvolvido através de conversas com psicólogos, prática de esportes, música e teatro. O projeto contempla escolas da periferia de Belo Horizonte, que desde a intervenção da ONG tem apresentando um grande progresso. É preciso paz para aprender e paz para ensinar.
Os alunos (Rafael Vital)
A violência acontece por parte dos alunos, mas professores também têm parcela na culpa. De acordo com o aluno João Carlos alguns professores são agressivos e aproveitam sua posição em sala de aula e abusam da autoridade para humilhar e prejudicar os estudantes. O que se conclui é: quando um professor humilha um aluno o faz de forma velada, mas perceber esse abuso de autoridade é o primeiro passo para ajudar a entender a atual situação da violência na escola.
Alguns tipos de violência praticada por professores merecem destaque, dentre elas, a negligência. Os professores que ocupam cargos públicos burlam aulas apresentando atestados médicos para se manterem em casa. Esse tipo de atitude não permite que o aluno crie vinculo com o professor, prejudicando o andamento do ano letivo. O estado tenta resolver esse problema colocando substitutos para ocuparem o cargo temporariamente, mas, tal situação não contribui e a retomada do ensino é lenta.
A violência praticada pelo aluno na escola José Bonifácio traz desdobramentos cada vez maiores, como a importância do tratamento psicológico dos alunos. Em depoimento sobre o fato, os estudantes ficaram divididos, uns afirmam que sentem medo, já outros nem ligam para os acontecimentos como é o caso da estudante J. L. do segundo ano que afirmou: “o clima na escola não é tão ruim, existem brigas e casos graves de agressão, mas é minoria”. Já o estudante da 6ª série E. S., 12 anos, pensa ao contrário e disse ter medo dos alunos favelados. A afirmação do aluno apresenta o descaso da escola em relação ao combate do preconceito, e nesse momento o professor deveria se mostrar atuante, já que é o membro que tem a ligação mais forte com os estudantes.
Existem várias formas para resolver tal situação, e a indiferença dos professores certamente não irá ajudar. Trazer a cidadania pode ser um bom começo, tratar os temas de forma aberta, integrar os alunos trazendo a discussão para a sala de aula, gerando um processo de reflexão coletiva.
Os vizinhos (Cintia Juliane)
Como os vizinhos da escola vêem atual situação da violência nas escolas? Segundo a estudante, Daiane Ruas, “esse problema, vem de casa”. Diane mora perto da Escola Municipal Santos Dummond e de acordo com ela “o problema é visível” afirma. Diane destacou que já presenciou agressões na porta de seu prédio.
As escolas não são participativas e empenhadas como deveriam e a busca pela paz pode ser vista nos protestos e nas passeatas das comunidades. Mesmo assim essa paz, segurança e conforto ainda não foram encontrados nas dependências nem nos arredores das escolas.
Paz é uma palavra da qual nossos jovens só conhecem na teoria, diante da insegurança e da vulnerabilidade que se vive nos dias de hoje. Martha Guimarães, vizinha da Escola Estadual Leopoldo de Miranda disse que não percebe um suporte da escola que vise à proteção dos alunos “muitos ficam na rua após a aula e nesse período o trêfego de carros na região é grande” comenta. A falta de estrutura e cuidado tanto com as escolas quanto com a comunidade é com certeza um dos problemas mais tênues. Visar à paz nas escolas é também dar paz para quem mora perto.
Foto retirada do site: http://www.guarda.pt/noticias/actualidade/PublishingImages/escola.jpg
Tema: ESCOLA
ResponderExcluirAdequação à Pauta (5): 4
Abordagem (5): 5
Adequação à Norma Culta (5): 1
Copy do outro texto: CINEMA (10): 8
Observações:
-Que legenda é esta?
;
-Corrigir: “Cerca de dois meses atrás”;
-A ideia de uma reportagem é de que você não precisa dizer que vai fazê-la. Basta você de fato fazê-la. Reparem só: “A reportagem pretende fazer um panorama da violência nas escolas e dar voz não só aos alunos e aos professores, mas também para aqueles que convivem diariamente com esses fatos, os vizinhos”;
-Hipertexto;
-Colocar vírgula depois do advérbio: “Atualmente,”;
-Não seria melhor continuar no plural?: “e também psicológicas”;
-A palavra é mesmo esta?: “menosprezada”;
-Corrigir: “abrem mão de sonhos por em virtude dos traumas”;
-Pontuação: “e físicas. De acordo com ela, isso vem”;
-Preposição no lugar de verbo HAVER e acentuação: “leciona há mais de 18 e afirma que está desiludida com profissão e não vê a hora de se aposentar”;
-Vocês sequer mencionaram o caso e já expulsaram o estudante: “a agressão e o aluno foi expulso”;
-Onde fica a Escola José Bonifácio?;
-Repensar a articulação no interior da frase: “Repensar a violência em relação aos professores é importante, criar motivação para que estes se sintam interessados em ensinar”;
-Pontuação: “Em conversa com o professor Antonio (?) Carlos, a importância da motivação se tornou visível. Ele ressalta o desrespeito ao seu trabalho por parte dos alunos que o ignoram em sala de aula”;
-Vírgula depois de adjunto: “Em São Paulo,”;
-Acentuação: “A professora está com”;
-Concordância: “as ameaças que geraram tanto medo”;
-Que tentativas de assassinato são essas?;
-Colocar o nome da ONG entre aspas ou utilizar algum artifício para destacá-lo;
-Concordância: “escolas da periferia de Belo Horizonte, que desde a intervenção da ONG têm apresentando um grande progresso”;
-Mais problemas com hipertexto no entretítulo;
-Verbo e regência: “aproveitam-se de sua”;
-Concordância: “Alguns tipos de violência praticados”;
-Consultar Manual: “O Estado tenta resolver”;
-Refazer: “mas tal situação não contribui (para quê?) e a retomada do ensino é lenta”;
-Rever pontuação: “A violência praticada pelo aluno na escola José Bonifácio traz desdobramentos cada vez maiores, como a importância do tratamento psicológico dos alunos. Em depoimento sobre o fato, os estudantes ficaram divididos, uns afirmam que sentem medo, já outros nem ligam para os acontecimentos como é o caso da estudante J. L. do segundo ano que afirmou: “o clima na escola não é tão ruim, existem brigas e casos graves de agressão, mas é minoria”. Já o estudante da 6ª série E. S., 12 anos, pensa ao contrário e disse ter medo dos alunos favelados. A afirmação do aluno apresenta o descaso da escola em relação ao combate do preconceito, e nesse momento o professor deveria se mostrar atuante, já que é o membro que tem a ligação mais forte com os estudantes”;
-têm certeza de que o verbo é este mesmo?: “Trazer a cidadania”;
-Já mudou: “veem”;
-Vírgula desnecessária: “Segundo a estudante Daiane Ruas”;
-Refazer: “e, de acordo com ela, ‘o problema é visível.’”;
-Crase: “vise a proteção”;
-Corrigir: “trêfego”;
-Verbo dicendi desnecessário: “comenta”;
-Crase: “Visar a paz”.
Nota Total (25): 18